quarta-feira, 19 de maio de 2010

Atualidades: Brasil pede sanções ao Irã


RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil fez um apelo ao Conselho de Segurança da ONU, em carta enviada nesta quarta-feira, para que seja dada uma chance à negociação com o Irã e que sejam evitadas "medidas prejudiciais a uma solução pacífica para a questão" nuclear.

Brasil e Turquia mediaram um acordo com o Irã, no dia 17 em Teerã, pelo qual a República Islâmica enviará ao exterior 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento em troca de 120 quilos de combustível nuclear para um reator de pesquisas médicas no país.
"Nós temos total confiança de que o P5+1 vai revisar a Declaração Conjunta com uma visão para abrir caminho ... considerando questões relacionadas ao programa nuclear iraniano e questões mais amplas de preocupação mútua, por meio de um diálogo construtivo", disse a carta assinada por Brasil e Turquia, referindo-se aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança --EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China-- mais a Alemanha.

O Brasil ocupa atualmente um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU.
(MsN Brasil - Mundo)

Sinceramente, o Brasil não deveria negociar com esse tipo de coisa, pelo fato de que num país onde anda tão perto da guerra carregar uma fonte de energia que pode se transformar em arma de destruição em massa. Isso é um tiro no pé!

Por Thales Perdigão

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Literatura : Ler, Pensar, Escrever



Por Paulo Lima
O Brasil é um país de reduzido número de leitores e poucas livrarias. Acrescente-se a esse insosso lugar-comum o fato de que os livros aqui publicados são, em média, considerados caros, para que tenhamos uma perspectiva nada alvissareira da nossa relação com a leitura.

Alguns dados comprovam esse quadro pouco estimulante. No Brasil, o número de leitores é de 17 milhões. Sessenta por cento do faturamento do mercado editorial provém dos livros didáticos. Significa dizer que esse nicho responde por uma boa fatia das publicações lançadas no mercado. Podemos inferir que, sendo livro didático, arregimentará um público mais determinado pela exigência de um programa escolar do que pelo hábito pessoal de ler.

Os restantes 40% do nosso mercado editorial são repartidos entre livros técnico-científicos (19,5%), obras gerais (19,6%) e religiosos (7,3%). Existe, portanto, todo um território a ser desbravado por nossas editoras, desde que um número paralelo de novos leitores venha a ser conquistado, um contingente que sabe ler, mas não lê – o que os lingüistas costumam chamar de analfabeto funcional -. Atribuir esse analfabetismo à concorrência dos meios de comunicação ou à pouca eficácia dos métodos escolares é verdadeiro, mas não move uma palha em direção a uma possível saída para o problema.

O estímulo à leitura requer alguns toques de sedução que se contrapõem às imposições tão típicas da escola, a qual, sob o pretexto de estar prestando um bem libertador ao aluno, exigindo-lhe precoces leituras machadianas, lança-o num purgatório de ódio e horror aos livros para o resto da vida. Incentivar os não-leitores a ler é um ato de conquista.

Apostando nessa conquista é que o escritor e poeta Gabriel Perissé escreveu o livro Ler, Pensar e Escrever. Sem indicar receitas prontas, o pequeno livro (são 95 páginas de puro deleite) começa por uma indagação: ler é bom?

Ler é bom demais, afirma Perissé, um auto-proclamado professor em desespero de causa. E a causa é das mais nobres: incutir o gosto pela leitura, pelo diálogo, pela curiosidade, pelo ato de pensar e de escrever.

E por que vale a pena ler? Eis um dos argumentos possíveis dados pelo autor: Uma primeira resposta é que os livros fornecem bastante matéria intelectual e emocional. As idéias e os sentimentos não caem do céu nem brotam no jardim. Ler é alimentar-se espiritualmente, é adquirir aquela inquietação interior – bem como uma série de convicções -, a indescritível riqueza íntima de quem está atento à vida, de quem carrega consigo a vontade de conhecer e amar infinitamente. Mas é óbvio que os livros não são o único caminho para se adquirir uma cultura humanista. Perissé ressalva que é preciso, entre outras coisas, que convivamos com pessoas que saibam conversar. ‘Papear’ sobre os mil e um temas da vida com colegas e amigos razoavelmente cultos e que utilizem bem da linguagem excercita-nos o raciocínio e potencia a nossa capacidade de entender e, como conseqüência da reciprocidade numa conversa, de fazer-nos entender.

A leitura requer o prazer da descoberta, que é íntima e intransferível. Essas descobertas devem obedecer o estágio de amadurecimento de cada um:

As crianças que, desde os primeiros anos de vida, se habituam a manusear livros infantis coloridos e ouvem histórias inventadas pelos pais e avós; que, mais tarde, lêem aventuras cujos protagonistas são crianças da sua mesma idade; que, com o tempo, conhecem autores estimulantes como Michael Ende, Monteiro Lobato, C.S.Lewis, Hans Christian Andersen, Mark Twain, Júlio Verne, e tantos outros; essas pessoas sentem um imenso prazer na leitura, porque experimentaram esse prazer e modo adequado às etapas da sua vida, e em doses certas, até o ponto de tomarem consciência de que, juntamente com o prazer que oferece, a leitura transmite raciocínios, faz germinar idéias, ensina silenciosamente a escrever e a falar com clareza, estimula a imaginação, amadurece a sensibilidade e etc.

A leitura, portanto, é uma condição indispensável para pensarmos e escrevermos melhor. É um modo de esgarçar a nossa visão de mundo, normalmente estreita e condicionada: Ao nosso ‘eu’ acrescentam-se e mesclam-se contribuições vivas de outras cabeças e corações humanos. Assimilando, digerindo estas contribuições, estaremos nos auto-educando em vistas de um aperfeiçoamento pessoal que, por sua vez, refletirá nas nossas ações, e, dentre elas, em tudo aquilo que dizemos e escrevemos.

A estrada é longa, nela não cabem atalhos ou bifurcações mágicas. Urge que cada um estabeleça seu próprio caminho. Para aprender e adquirir o gosto pela leitura, só lendo. E para escrever, só mesmo tentando escrever: Para aprender a escrever é preciso escrever. E, para escrever, cada pessoa deve procurar, encontrar e ir sempre aperfeiçoando uma técnica pessoal que a ajude a explorar e exprimir os seus talentos, a sua personalidade, as suas idéias, os seus sentimentos, tudo o que aprendeu, tudo o que é.

A contribuição de Gabriel Perissé certamente nos ensina a sermos um pouco mais e nos capacita a expressar os talentos que dormitam dentro de nós.

Por Anna Luiza

domingo, 16 de maio de 2010

Atualidades : Petrobras tem lucro 23% maior no 1º trimestre



Ganho foi de R$ 7,7 bilhões de janeiro a março deste ano.
Estatal fez investimentos de R$ 17,8 bilhões no trimestre.

A Petrobras divulgou nesta sexta-feira (14) que teve lucro líquido de R$ 7,73 bilhões no primeiro trimestre de 2010, uma alta de 23% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado (R$ 6,29 bilhões).

A estatal fez investimentos de R$ 17,8 bilhões de janeiro a março deste ano.A receita líquida da empresa cresceu 18%, atingindo R$ 50,41 bilhões. No primeiro trimestre de 2009, a receita havia ficado em R$ 42,63 bilhões.O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês, uma medida de fluxo de caixa) avançou 12%, para R$ 15,08 bilhões.

Segundo a empresa, o resultado do primeiro trimestre refletiu "o maior volume exportado, o aumento no preço do petróleo [...] e a recuperação do volume de vendas no mercado interno, além da valorização do real".

A produção total de petróleo e gás da Petrobras subiu 3% de janeiro a março na comparação com o mesmo período de 2009. A média de produção foi de 2,54 milhões de barris por dia.

Por Yuri Capistrano

Artes: A italiana

A Italiana

Vincent van Gogh, 1887

óleo em tela

81 × 60 cm

Musée d´Orsay


A Italiana é uma pintura a óleo de Vincent van Gogh, de 1887.

O quadro foi pintado em homenagem à sua amiga Agostina Segatori, antiga modelo e proprietária do Café du Tambourin, no boulevard de Clichy, com a qual Van Gogh teve um relacionamento meses antes de pintar o quadro.

O quadro está no Museu de Orsay, na França.

Por Alexandre Maia

sábado, 8 de maio de 2010

Atualidades : MG registra 12 mortes por dengue hemorrágica neste ano



No total, foram notificados 137.688 casos da doença no estado de Minas Gerais. Belo Horizonte é a cidade com maior número de notificações, com 33.355. Minas Gerais confirmou 12 mortes por dengue hemorrágica neste ano, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, dia seis de maio pela Secretaria da Saúde. Os óbitos por dengue hemorrágica foram registrados em Arcos, Frei Inocêncio, Belo Horizonte, Paraopeba, Vespasiano, Dores do Indaiá, Pirapetinga, Ponte Nova, Cana Verde, Nova Lima e Carangola,onde duas pessoas morreram. Outras 13 mortes registradas ocorreram por causa de complicações da doença. Os municípios de Betim (MG) e Montes Claros (MG) tiveram, respectivamente, 11.069 e 5.659 notificações.

Por Arthur Magalhães

terça-feira, 4 de maio de 2010

Artes: Maurits Cornelis Escher : Desenhando-se

Maurits Comelis Escher nasceu em Leeuwarden em 17 de Junho de 1898 e morreu em Hilversun em 27 de Março de 1972. Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons ( mezzotints ), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.

A Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução de imagens e textos sobre papel ou outro suporte adequado.

A Litografia é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas sobre uma matriz com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o principio da repulsão entre água e óleo.

Uma folha de papel está presa com quatro tachas a uma prancheta. A mão direita está ocupada a desenhar a manga de uma camisa. Ela não tem ainda aqui o trabalho acabado, mas um pouco mais à direita, uma mão esquerda que sai de dentro da manga, está desenhada tão pormenorizadamente, que se levanta da superfície e, por sua vez, como se fosse uma parte viva do corpo, desenha a manga donde sai a mão direita.

Por Thales Perdigão

domingo, 2 de maio de 2010

Literatura: O pequeno príncipe


O pequeno príncipe é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. Apresenta personagens plenos de simbolismo: rei, contador, geômetra, rosa, adulto solitário, entre outros. É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos à nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.
É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 e 500 edições. Também se trata da terceira obra literária mais traduzida no mundo, tendo sido publicada em 160 línguas ou dialetos.
Em Portugal 'O príncipezinho' (como é chamado o livro lá) integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa.


Por Danielle Freitas